sexta-feira, 19 de março de 2010

Ueda




Thiago Ueda é musico, acompanha artistas em casas e bares da baixada santista.








Como começou seu interesse por música?


Comecei a tocar tarde, tinha 16 anos, influenciado por amigos de escola. Eles já tocavam ha tempos, e tinham uma banda de rock. Eu colava nos ensaios e nos shows e tinha muita vontade de aprender um instrumento. Em casa havia um velho violão logo comecei a comprar revistinhas de cifras e fui aprendendo os primeiros acordes. Percebi que tinha certa facilidade no aprendizado do instrumento. Quando toquei uma guitarra pela primeira vez, eu pirei, queria fazer solos, não demorou e ganhei uma, ficava tentando tirar musicas de ouvido, na raca, ai caiu a ficha que eu precisava estudar pra evoluir. Fui atras de aulas, e continuarei estudando sempre, a vontade de evoluir mais prevalece.


Qual foi sua primeira banda? Como foi a experiência?

A minha primeira banda foi a Dona Ana, onde toquei por um ano e meio como guitarrista. A banda era formada por amigos, e a gente fazia um puta barulho no estúdio, tocando covers de pop/rock. Ai um amigo que organizava eventos nos chamou pra tocar no “Fiesta” em Santos, levamos móóóó galera, a casa encheu, o organizador ficou feliz (bolso cheio) e o resultado foi: arrumamos mais shows no “Fiesta” e outro na matinê da “Capital Disco”, onde tocamos varias outras vezes. Chegamos a gravar uma demo, com 6 músicas . só que algumas músicas não tiveram o resultado final pó esperado, a gente acabou decidindo desfazer-se da banda.


Conte-nos um pouco sobre as outras bandas as quais você fez parte.

Minha segunda banda como guitarrista foi a Pop Soul, que era formada por alguns músicos mais experientes, que vinham de outros estilos, e ajudaram a me aprofundar mais em outros estilos musicais, como o funk (americano), soul, ska reggae e a musica popular brasileira. Toquei também acompanhando alguns cantores em barzinhos, como baixista.


Atualmente estou tocando contrabaixo na banda Reflexsom, fazemos uma mistura de hip-hop com rock, samba e letras de rap. E um projeto autoral e o lançamento da demo esta previsto para o meio do ano.


Quais locais de Santos que você já tocou.


Já me apresentei em algumas casas da regiao, como Capital Disco, Royal Mercúrio, Double Deck, Estacão Brahma, alem de alguns barzinhos como Saloon, Fifty, Aquarius, Grill entre outros.


Como está a cena atual da música na Baixada Santista?

Santos já teve uma cena alternativa muito forte, haviam vários festivais, onde varias casas abriam espaço pras bandas independentes divulgarem seu trabalho. Para tornar o nome da banda conhecida e ter a chance de divulgar o som próprio, a banda tem que tocar covers na noite, brigando pelo espaço que já e pouco. Hoje não há muito espaço para projetar-se com seu próprio som, a verba destinada a secretaria da cultura deveria ser maior, faltam eventos de incentivo aos artistas, e consequentemente de incentivo ao publico, que não são apresentados a coisas novas.


Qual a importância da internet nessa divulgação?

Ela e uma ferramenta essencial pra qualquer artista, pois facilita um contato com produtores ou empresários, as informações correm muito mais fácil, tanto para o artista como para o público, pois a liberdade de se expressar é maior. É um meio democrático, o público que determina o som que quer e irá ouvir e não a mídia, por isso ela poder vir a ser a salvacao cultural dessa geração rebolation tion.


O que você pretende fazer no futuro?

Estou cursando Publicidade e Propaganda, entrei no curso já pensando em um dia juntar as duas coisas, musica e publicidade, trabalhando na produção de trilhas musicais, jingles e motion graphics. Estou estudando pra isso, e boto fé que alcançarei meus objetivos.




Edição: Luana Raquel, Monique Moreira, Ricardo Pozzi e Thiago Ueda



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